Tempo e espaço. Vida e morte. Unidade e diversidade. A relatividade
de todas as coisas... Eis algumas questões sobre as quais somos lançados
enquanto assistimos a "Interestelar”.
Apesar das críticas que possam fazer ao filme especialistas em
técnicas cinematográficas ou em Cosmologia, o espectador tem grandes chances de
ampliar seus horizontes ao perceber-se parte de algo muito maior do que as
quatro paredes de sua existência.
E é a própria intuição desse pertencimento que, de alguma
maneira, parece se chocar com a visão, no filme, da solitária bandeira americana fincada no solo
do planeta a ser colonizado pela e para toda a humanidade...Afinal, seria verossímil que um dia o homem seja capaz de vencer todas as fronteiras do Tempo e do Espaço em viagens interestelares antes de criar uma bandeira que, afixada por onde quer que passe, represente todos os povos da Terra?
Obs. Pois, no próprio filme, fica clara a relação entre o amor e a possibilidade da intercomunicação entre as muitas dimensões do Universo