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terça-feira, 2 de março de 2010

Felicidade X Autoengano

Schopenhauer, em “A Arte de Ser Feliz”, Martins Fontes, p.89, chega ao ponto:


“Aquilo que alguém tem para si mesmo, aquilo que o acompanha na solidão e que ninguém pode lhe dar ou tirar é muito mais essencial do que tudo o que possui ou do que ele representa aos olhos alheios.”


“Um homem inteligente, em completa solidão, entretém-se primorosamente com seus pensamentos e suas fantasias, enquanto um homem obtuso se aborrece, não obstante uma contínua alternância de espetáculos teatrais, festas, excursões. Um caráter bom, moderado e tranquilo consegue se satisfazer até em circunstâncias de grande escassez, mas um caráter ruim, ávido e invejoso não se contenta nem mesmo com toda a riqueza possível. ( Diz com razão Goethe: “A personalidade é a felicidade suprema” [ Divã ocidental-orienttal, VIII, 7 – Livro de Suleika)]. O homem pode obter do exterior muito menos do que se imagina. )”

Assino embaixo, caros filósofos. A felicidade somos nós mesmos. E ela certamente está longe de parecer com qualquer tipo de AUTOENGANO.