Acima de todos os muitos motivos que há para votar em Dilma
(ainda que se pese o que possa haver de negativo em seu governo), está, sem
sombra de dúvida, a flagrante importância das políticas sociais que tiraram
milhões de brasileiros da miséria: queremos ter certeza de vê-las avançarem
ainda mais.
Sem falar que as próximas eleições -
apesar de parecerem um embate entre três candidatos – poderem ser, na verdade, mais
uma vez, uma disputa entre o PSDB (que não representa o povo brasileiro) e o
PT. Isso, uma vez que seria muito provável (vide últimos textos do jornalista Merval
Pereira no Globo) que o partido tucano se associasse ao PSB no caso de uma
eventual vitória de Marina Silva, restando, como única opção para quem aplaude a valorização
do salário mínimo, a Política Nacional de Participação Social, as cotas, o ProUni
(etc), votar em DILMA.
Quem sabe, no próximo mandato, nossa presidenta decida encarar
uma verdadeira Reforma Tributária, cobrando mais impostos de quem tenha mais
bens e dinheiro, e menos dos assalariados?
Caminhando assim para, dentre outras realizações, a possibilidade de equilibrar as contas da
Previdência sem penalizar o trabalhador, seja reduzindo o reajuste do salário mínimo, seja negando a justa reposição requerida pelos
aposentados. Ações essas, creiam, sugeridas pelo jornalista Carlos Alberto Sardenberg (um tucano de coração?), em um de seus últimos artigos no Globo, ao presidente a ser eleito, por cada um de nós, nas próximas semanas